10/04/08

Polónia em Setembro


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07/04/08

STORM perseguido por dois F-16, piloto de Montemor-o-Novo viola regras básicas!

Quem não sabe as regras deve ficar no chão!


Diz o "24Horas"

A entrada, completamente inesperada, de uma aeronave no espaço aéreo nacional fez disparar
os radares de defesa da Força Aérea Portuguesa (FAP), colocando em marcha o dispositivo operacional destinado a responder à possibilidade de um ataque terrorista. O incidente ocorreu na semana passada, quando o aparelho – um Storm Aircraft – foi detectado pelo Sistema de Comando e Controlo Aéreo, instalado em Monsanto, pouco depois de ter entrado no espaço aéreo português, no distrito de Portalegre. Nessa altura, o Storm estava a sobrevoar o Alentejo a cerca de 6 mil pés (um pouco menos de dois mil metros) de altitude, sem plano nem autorização de voo. Trata-se de “uma situação muito perigosa. Dada a altitude a que se encontrava poderia colocar em causa a segurança da aviação comercial e militar e provocar uma tragédia”, explica um piloto de aviação ligeira que descreve o incidente como “bastante invulgar”. O caso obrigou dois caças F-16 estacionados na Base de Monte Real a levantar voo para interceptar a avioneta que, entretanto, aterrou em segurança no Campo de Voo Benavente, onde o piloto foi identificado pela GNR. Posteriormente, o aparelho foi levado para um aeródromo próximo de Montemor-o- Novo, no Alentejo. Contactado pelo 24horas, o portavoz da FAP, tenente-coronel António Seabra, recusou avançar pormenores sobre o incidente. “A informação relativa a dados de episódios específicos relacionados com a capacidade nacional de vigilância do espaço aéreo é classificada”, explicou o porta-voz da Força Aérea, acrescentando que quando ocorrem acontecimentos deste tipo são accionadas diversas outras entidades, como o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), directores de aeródromo, Polícia Judiciária e GNR. Ainda de acordo com António Seabra, a colocação em perigo de outras aeronaves “depende da situação momentânea de circulação do tráfego aéreo, do espaço aéreo utilizado e dos equipamentos de rádio e radar utilizados, entre outros”. Durante o período em que permaneceu no ar, o Storm não terá respondido às tentativas de comunicação, via rádio, feitas pela FAP, o que determinou a decisão de accionar as medidas de segurança, levando os F-16 a entrar prontamente em acção.
Em declarações ao 24horas, o director do Campo de Voo de Benavente, António João Marinho, confirmou o incidente e revelou que o piloto “foi ouvido” pelas autoridades militares ainda no interior do aeródromo.
Regras violadas
De acordo com as regras de aviação ligeira, ao voar em “espaço controlado”, o que neste caso concreto quer dizer acima dos 2 mil pés de altitude, qualquer aeronave tem obrigatoriamente de apresentar um plano de voo e obter a respectiva autorização. Tal não aconteceu. Aliás, “neste caso foram violadas diversas regras de segurança que originaram o accionar do sistema de defesa aéreo nacional”, considera uma fonte do sector. Segundo explica o tenente-coronel António Seabra, a Força Aérea mantém um alerta permanente no solo de uma parelha de aviões de F- 16 e a “vigilância permanente do espaço aéreo, a partir de radares de defesa aérea instalados no território, cuja informação é centralizada em Monsanto, através de um sistema sofisticado e dos mais avançados a nível mundial”. Em caso de necessidade, este dispositivo operacional pode ainda ser reforçado com outros meios aéreos (aviões interceptores ou aeronaves de aviso prévio em voo, como o E- 3A da NATO) ou adoptada uma postura “mais activa”, como a colocação de aeronaves em voo, em patrulhamento aéreo de combate, como aconteceu durante o Euro 2004 ou durante a recente cimeira União Europeia/África.

Storm de Montemor-o-Novo envergonha classe?